terça-feira, 19 de abril de 2011

Perfil dos brasileiros nas Redes Sociais

Que as mídias sociais representam uma verdadeira evolução na forma com que nos relacionamos e nos comunicamos, todos sabemos, porém ainda nos falta maturidade para assumir o papel de participante ativo nesse processo de compartilhamento de conteúdo, e diminuir cada vez mais a nossa condição de meros observadores. Será um grande passo se houver essa conscientização dos internautas, que seja feita de forma tímida, uma simples resenha de um filme,um vídeo, um álbum que você assistiu,conheceu, gostou ou não, já é alguma coisa. Quanto mais informação e conteúdo melhor e não há nada mais gostoso do que fazer parte dessa contribuição e não é diferente pra quem a recebe, sem falar que essas práticas geram uma onda, mobilizam outras pessoas a repetirem a ação e, com isso, vamos movimentando as redes, distribuindo infos, recebendo e aumentando o diálogo entre esses aspectos. Já mostramos que estamos inseridos na web 2.0, agora só nos falta ser protagonistas dessa ideia, porque compartilhar é tendência!

Há muito tempo a mulher deixou de lado a imagem de sexo frágil, e na modernidade se mostra sempre estar interessada e ligada as novidades tecnológicas. A comprovação disso é a sua grande participação nas redes sociais, as suas opiniões e revelando milhares de empreendedoras digitais. Sempre engajadas, as mulheres vão além de meras observadoras, elas literalmente dominam o universo das redes, sempre provocando discussões e liderando debates, mostrando o que gostam e o que não gostam, enfim, as mulheres estão se sobressaindo cada vez mais, e cabe aos homens acompanharem esse fenômeno e tomarem uma atitude para balancear os recentes números que dizem respeito à participação nas redes sociais. Não se trata de guerra entre os sexos, ou quem é melhor do que o outro, mas cabe aos homens se posicionarem nessa questão, afinal, ninguém é superior a ninguém e a rede tem espaço suficiente pra gerar diálogos.

Internautas modernos necessitam de cada vez mais informação. Em tempo real, ficamos sabendo de fatos e notícias do mundo todo, é como se fosse uma nova necessidade humana. As mídias tem que dar conta da demanda, além de consumidores de novidades, fazemos parte delas, participamos, ou seja somos a notícia. Temos na mão uma das mais fantásticas ferramentas de comunicação/informação, que se soubemos usá-la para adquirir novos conhecimentos, podemos dominar o que quisermos, a exemplo disso, estão as redes sociais para aprender novas línguas, podcasts e vlogs. Um caso muito interessante e que vale a pena fazer um comparativo com essa questão de sermos atuantes na busca de informação, é o triste caso do desabamento do prédio de 34 andares que desabou em Belém do Pará. Antes da imprensa oficial chegar, as pessoas, munidas de câmeras e smartphones trataram de fazer a cobertura e postar fotos e vídeos, inclusive em tempo real e utilizaram o Twitter pra informar quais as ruas que as pessoas não deviam passar e evitar o tráfego intenso, pois corria o risco de haver novos desabamentos. Alguns órgãos do governo, foram incentivados a tomar atitude motivados pela repercussão do caso no Twitter.

A modernidade é marcada por duas palavras-chave: interatividade e instantaneidade. Estamos sempre de olho nas novidades e foi-se o tempo que internet era artigo de luxo. A ideia é fazer com que essa participação e a busca por novidades e conteúdos aumente significativamente, bastando apenas que as mídias e as empresas saibam aproveitar essas oportunidades, busquem nos conhecer mais e estar sempre atentos às nossas necessidades. As vantagens desse processo serão duplamente satisfatórias se capricharem nas estratégias e e planejamentos, porque todo mundo adora ter clientes felizes e fieis.

Em fevereiro, a eCMetrics divulgou o resultado de um estudo que identificou o perfil dos brasileiros perante as redes sociais. Você pode conferir mais informações sobre a pesquisa acessando: http://bit.ly/fsKMdO.

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